terça-feira, 5 de janeiro de 2016

21.08.2012

Então venha,

Acenda o meu cigarro,
Me dê outra dose,
Faça eu me sentir viva.
Me abrace.
Teu calor me faz febril,
E eu gosto.
Gosto da tua textura na minha
Gosto do teu cheiro no meu.
Então deixa eu te despir,
Encontrar em ti o que falta em mim. 
Não me deixe cair,
Não deixe a vodka nos vencer.
Hoje não, amanhã talvez 
Quem precisa de sobriedade em tempos de dor?
Me deixe correr ao teu lado,
Não interessa pra onde, 
Apenas corra até o ar sumir dos pulmões.
Corra mais rápido. 
Talvez nossas asas voltem a bater
E nós possamos voar novamente.